Com um a menos, São Paulo marca nos acréscimos e faz 4 a 3 no Santos





















Em um clássico com emoções típicas da década de 1960, o São Paulo venceu o Santos por 4 a 3, com um gol de Jean aos 47min do segundo tempo, e enlouqueceu o Morumbi na noite deste domingo.



O terceiro triunfo seguido sob o comando de Paulo César Carpegiani leva o clube tricolor a 44 pontos. É o nono colocado e diminui para seis pontos a distância à zona de classificação à Copa Libertadores. Já o Santos segue em quarto, com 48, e está a seis pontos do líder Cruzeiro.


A vitória heroica fica mais valorizada porque os são-paulinos atuaram com um jogador a menos desde os 12min do segundo tempo, quando Richarlyson foi expulso após falta violenta e desnecessária na lateral do campo. Os donos da casa ainda reclamaram do terceiro gol santista. O motivo foi um pênalti duvidoso de Alex Silva sobre Neymar.


A proposta ofensiva dos dois treinadores surtiu efeito imediato. Nos 20 primeiros minutos, saíram cinco gols. Alan Patrick abriu o placar aos 3min, Dagoberto virou aos 9min e aos 16min e Pará marcou contra aos19min. Zé Eduardo diminuiu para 3 a 2 aos 20min.


A partir do início eletrizante, o time da capital diminuiu o ritmo e chamou o adversário para o seu campo. O objetivo era explorar os contra-ataques.


Mais presente no ataque, o Santos quase empatou por duas vezes com Durval. Rogério Ceni levou a melhor nas duas e parou o beque santista.


Destaque do São Paulo, Dagoberto celebrou a boa fase. “Bom, né? Os gols estão saindo, e é importante que a nossa equipe está conseguindo jogar. Depois dos gols marcamos mais, eles fecharam mais também. Fomos inteligentes, no meu ponto de vista”, comentou o atacante.


A etapa inicial terminou com 11 finalizações do conjunto alvinegro contra quatro do tricolor, que foi mais eficiente.


“Mérito dos atacantes, e talvez um pouco de desatenção na nossa defesa”, opinou do outro lado Durval, sobre os três gols do rival em 19 minutos.

Carpegiani foi obrigado a mudar o esquema tático no retorno para o segundo tempo. Lesionado, Lucas deu lugar ao zagueiro Renato Silva.


Aos 12min, Richarlyson deu um carrinho duro em Zé Eduardo, na linha lateral, e levou o vermelho direto, sem sequer ser advertido. Torcedores xingaram o lateral são-paulino de burro.


Com um a mais, os santistas foram para cima e sofriam nos contragolpes do time da capital. Até que Neymar caiu na área após choque com Alex Silva e igualou o placar no pênalti.


A partida ficou aberta, e o São Paulo levou a melhor com o gol de Jean aos 47min


Técnico: Paulo César Carpegiani 1. Rogério Ceni



fonte : uol

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