Em sufoco, em sufoco mas a situação do São Paulo vai melhorando

O torcedor são paulino está passando sufoco e muita emoção, ao menos o time resolveu acordar um pouco e vencer os jogos. Neste domingo, em um jogo de viradas e muito nervosismo, o Tricolor bateu o Atlético MG, conseguiu a segunda vitória consecutiva, fechando assim o 1º turno em uma situação menos desesperadora, porém longe do esperado.

Com o 4-4-2, a volta de Dagoberto e a ausência de Xandão, o São Paulo começou levando pressão do ainda mais conturbado Atlético MG. Pela esquerda, sempre com Eron e Neto Berola, os mineiros tentavam, sempre nas costas do improvisado Jean e no mano contra o fraco Renato Silva. O Tricolor apostou nos tiros de fora da área para testar Fábio Costa. Em um deles, o arqueiro mandou à escanteio. Na cobrança, o camisa 13 não segurou e Casemiro marcou. Gol cedo, que poderia dar tranquilidade ao time paulista.

O time de Luxemburgo seguiu insistindo pelos lados do campo, mas também foi em bola parada que chegou. Miranda cometeu penalti pra lá de estranho em Obina, o próprio cobrou muito bem e empatou. O São Paulo mais uma vez abria o placar e cedia o empate, complicado esse time manter uma vantagem.

O Galo cresceu, contando com a Avenida Jean e Renato Silva em noite de Renato Silva, perdendo todas. Na frente, Fernandão seguia nulo, se pegou duas vezes na bola no primeiro tempo foi muito. Dagoberto tentou resolver sozinho e só complicou mais as coisas. Apenas Marcelinho tinha lucídez, só não marcou na etapa inicial porque mais uma vez mostrou afobação.

Outro jovem imprudente foi Casemiro, fez penalti desnecessário em Serginho. Mais uma vez Rogério acertou o canto, porém Obina novamente foi perfeito na batida, virando o jogo. Em um jogo de duas equipes em fases sombrias, a que errou menos vencia o jogo.

Para a etapa final, Sergio Baresi mexeu. Sacou o inoperante Júnior César para a entrada de Cléber Santana. Com Richarlysson na lateral, o prenúncio era de desastre, mas a coisa foi diferente. O time entrou com uma postura mais agressiva, empurrando o adversário para sua defesa. E do lado esquerdo com o camisa 20 veio o empate. Cruzamento para Marcelinho e o moleque bom de bola marcou seu primeiro como profissional. O garoto tem muito futuro, tomara que esse gol tenha tirado a pressão e que dê mais tranquilidade nas finalizações.

Se o gol dele já estava demorando, as boas jogadas surgem jogo após jogo. Pouco tempo depois, jogada de ex-juniores. Casemiro lançou, Marcelinho disparou pela esquerda e fez uma jogadaça, com direito a drible da vaca. No passe pra trás achou Fernandão. O camisa 15 não havia feito nada a partida inteira, mas mesmo em péssima fase, demonstrou ter estrela e virou o jogo, aliviando a torcida são paulina.

Novamente em vantagem, o Tricolor cometeu o mesmo pecado de sempre, recuou excessivamente. Baresi tirou Marcelinho e Dagoberto cansados. O problema foi quem entrou, Samuel e Jorge Wágner, jogando o time todo pra trás. O Atlético foi pra cima, mas a fase lá em BH é ainda mais clamorosa, Luxemburgo já anda fazendo hora extra no cargo.. Os mineiros tentaram buscar o empate, mas pararam em seus erros e na participação mais uma vez importante de Rogério Ceni, que impediu a igualdade no fim.

O Tricolor respira aliviado. Mesmo com todas as limitações e sem encantar, a coisa caminha para uma sonhada melhora. Muito disso se deve à entrada de Marcelinho. Se não é o 10 dos sonhos, pelo menos ele dá uma luz e um toque de qualidade e audácia a esse time. As voltas de Alex Silva e Ricardo Oliveira, além da estreia de Ilsinho, prometem ainda mais evoluções, para quem sabe, esse time engrenar de vez.

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